Tem cheiro de ódio, vingança e maus tratos com a coisa pública a escuridão na Via Expressa, durante o período da noite.

Todo mundo sabe o sacrifício que foi para implantar a obra. A perseguida via ainda não chegou ao seu final por causa de lutas titânicas na Justiça para prosseguir em seu rumo.

Assim como não ficou escondido de ninguém o desejo do prefeito João Castelo em, por várias vezes, tentar impedir a obra. Foi necessário a governadora Roseana Sarney estadualizar o trecho da via para que os trabalhos pudessem ser encaminhados.

Trecho às escutas da Via Expressa gera temor; motoristas reclamam do aumento de assaltos. Foto: Diego Chaves / OEstadoTrecho às escutas da Via Expressa gera temor; motoristas reclamam do aumento de assaltos. Foto: Diego Chaves / OEstado

A Via Expressa mostrou ser de fundamental importância para ajudar na mobilidade urbana, desafogando o trânsito da Avenida Jerônimo de Albuquerque. E ficará melhor ainda quando atingir o Ipase.

Mas não é assim que pensa a Prefeitura de São Luís. A Via Expressa fica em completa escuridão no período da noite, levando motoristas a não utilizá-la neste horário, por causa da presença de marginais no local.

A prefeitura poderia ajudar a iluminar uma das vias mais modernas da capital, mas não o faz porque acha que assim estará colaborando com o Governo do Estado. Quanta mesquinhez.

E, para piorar, o novo secretário da SMTT, Canindé Barros, impediu o acesso pela primeira entrada do Cohafuma às pessoas que desejam chegar até a Via Expressa por aquele local. Burrice pouca é bobagem.

Mas Canindé acha que tem lá suas razões. Ocorre que ele foi candidato a deputado estadual em 2010, com o comitê central instalado no Cohafuma, de onde não recebeu um mísero voto.

Agora, em 2012, candidato a vereador, voltou a não receber nada do Cohafuma. Daí, para se vingar, retirou o semáforo da primeira entrada do conjunto residencial, ao lado do posto Moraes Center.

Como é intenso o fluxo de veículos na Jerônimo de Albuquerque, o pedestre para atravessar a avenida, terá de caminhar mais de 500 metros para chegar a um sinal e, depois, voltar para o caminho de casa. Ê, São Luís!


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