Ex-prefeito de Viana ‘engoliu’ os consignados da CEF
As irregularidades na concessão de empréstimos consignados para servidores públicos municipais de Viana, de 2010 a 2012, promovidas pelo ex-prefeito Rilva Luís (PV) gerou uma dívida que nunca foi paga à Caixa Econômica Federal.
Os repasses que deveriam ter sido feitos na ocasião chegam ao valor de R$ 545.533,77 (Quinhentos e quarenta e cinco mil, quinhentos e trinta e três reais e setenta e sete centavos). Essa quantia de R$ 0,5 milhão corresponde ao que foi recolhido dos servidores municipais em folha, ‘engolido’ pelo ex-gestor.
De acordo com a instituição bancária, caso os valores averbados em folha, que somam o total acima referido, não sejam repassados à CEF, o ex-prefeito Rilva Luís será responsabilizado criminalmente por apropriação indébita. Só que as dívidas automaticamente passam a ser de responsabilidade da atual gestão.
O que não se entende é que, como uma instituição poderosa como a Caixa Econômica Federal fique tanto tempo sem receber o recurso consignado e não ingresse na uma ação na justiça logo após o atraso.
Sendo assim a gestão atual, que recebeu uma herança pesada de dívidas, geradas da irresponsabilidade do ex-prefeito, vai ser obrigada a pagar judicialmente um ´débito que não foi feito por ela. E o que é mais estranho em tudo isto, é que Rilva Luís, na maior cara dura, não explica, onde colocou o dinheiro que foi retirado dos empréstimos consignados.
Das duas uma: ou ele jogou no rio ou amarrou no seu bolso.
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Caro Luis Cardoso,
Lamentável toda essa barbaridade que o ex-prefeito Rilva Luis e a sua “Quadrilha”fizeram com Viana, mas como você bem observou, não é somente a Caixa Econômica que fez vistas grossas à roubalheira generalizada que condenou Viana ao atraso. O Ministério Público, o TCE (Tribunal de Contas) que reprovou todas as contas do ex-gestor, mas não acontece nada; o TRE, que cassou o prefeito, mas ele logo voltou e sacou toda a folha de pagamento e décimo terceiro dos servidores na boca do caixa do Banco do Brasil em Viana, com o consentimento do Tribunal de Justiça; o Ministério Público que deixou na gaveta os desmandos de Rilva na gestão da procuradora Fátima Travassos (dizem que ele é afilhado dela), enfim, a nossa Justiça parece que “fechou”mesmo os olhos para um dos maiores escândalos administrativos da história política do Maranhão. Assim fica fácil demais ficar na impunidade.