Depois de cinco anos de iniciada, a Via Expressa, aquela que ligará o Jaracati ao Maranhão Novo, deverá ser inaugurada pela governadora Roseana Sarney no dia do aniversário da cidade de São Luís, 8 de setembro.

Pelo visto, não haverá tempo. E se ela de fato for entregar a obra, o ato deve acontecer poucos dias antes de deixar o cargo de governadora, ou seja, muito depois da eleição de 4 de outubro.

Mesmo com o alto investimento estimado em R$ 105.890.825,89 (Cento e cinco milhões, oitocentos e noventa mil, oitocentos e vinte e cinco reais e oitenta e nove centavos), com duas grandes construtoras no empreendimento como a Marquise e a Edeconsil, a obra anda a passo de cágado. Veja na foto que as máquinas estão paradas e também, longos trechos onde nada está sendo trabalhado.

O local com extensão de 7.370,96 m, teria 2.425,00 em vias urbanas restauradas, 5 pontes, 2 pistas (com três faixas cada), faixa exclusiva para transporte coletivo, e geraria 1 200 empregos diretos e 4 500 indiretos. Lenda!

A alça que dará acesso ao conjunto Recanto dos Vinhais (veja abaixo) foi apenas iniciada. Como os trabalhos nunca foram retomados, o acesso virou matagal e muitas pessoas que tiveram suas propriedades indenizadas permanecem nos mesmos locais.

Quando a Secretaria de Infraestrutura era comandada pelo engenheiro e deputado Max Barros, a Via Expressa teve seu início e seguia seu rumo acelerado. Max Barros passou o bastão para o então chefe da Casa Civil do Estado, Luis Fernando.

Conhecedor da necessidade e da urgência da obra, Luis Fernando estava lá no empreendimento todos os dias fiscalizando e cobrando das construtoras. Ainda assim, neste período, duas pontes caíram e nenhuma justificativa foi dada ao caso.

José Raimundo Frazão, secretário de InfraestruturaJosé Raimundo Frazão, secretário de Infraestrutura

Mas, a coisa piorou mesmo depois que a Secretaria de Infraestrutura chegou às mãos do atual José Raimundo Frazão Ribeiro. Técnico de capacidade questionável, o atual secretário não disse ainda a que veio, aliás, para que se tenha uma ideia, a sua presença na obra é como pé de cobra: não existe!

Além da Litorânea, dezenas de outras obras, aqui mesmo na região metropolitana, estão abandonadas, como a que liga o Araçagi à Maioba, e a do retorno da Forquilha até a cidade de São José de Ribamar.

Afinal, onde é encontrado o secretário José Raimundo Frazão para que se possa reclamar do atraso nas obras rodoviárias do Governo do Estado? Ou será que ele anda implantando rodovias na lua para deixar o planeta mais trafegável?


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