Desde o início da gestão que pipocam escândalos no governo comunista, mas agora o volume aumentou. Sem ter como se defender, o chefão maior, governador Flávio Dino, joga a culpa em José Sarney por erros e corrupções cometidos em sua gestão. Assim é mole.

Mais um escândalo para tirar o lazer do governador

Os aluguéis camaradas, aqueles pra ajudar amigos e aliados, estouraram desde o ano passado, quando foram descobertos dois que nunca foram utilizados. O dinheiro pago, é claro, saiu do meu do bolso do amigo leitor.

Logo no primeiro semestre de 2015, espocou o caso de uma assessora que pediu propina para um índio em contrato de transporte escolar. Ela foi exonerada, mas continua sendo representante política do governo na sua cidade, Grajaú. Não houve nenhuma investigação que resultasse em prisão.

Silenciosamente dois graduados funcionários da Secretaria de Estado da Saúde foram exonerados. Na pasta, os comentários dão conta de que a motivação foi desvio de recursos, mas tudo abafado.

Na Sinfra um outro graduado funcionário foi exonerado, dizem que pelos mesmos motivos acima citados, e ganhou de presente o convívio ao lado de Márcio Jerry.

Outro escândalo recente foi o da Emap, que afastou dois diretores, sendo um deles esposa de uma promotora pública. O governo comunista tapou as narinas e seguiu em frente.

Eis que o nome de Flávio Dino aparece na relação dos governadores que pegaram propinas da Odebrecht. Foi empurrado pra dentro da Lava Jato, mas pode sair com a ajuda do amigo do irmão, o procurador geral da República, Rodrigo Janot.

Agora estourou o aluguel da Clínica Eldorado, cujo contrato aniversariou neste mês, sem licitação, e o espaço nunca foi utilizado. São mais de R$ 2 milhões, entre aluguel e reforma. E o que é pior: o imóvel pertence a família de assessora jurídica da SES.

Com esse escândalo, o chefe maior do comunismo maranhense se descabelou, perdeu completamente o equilíbrio. Primeiro disse que era culpa da TV dos Sarney para denegrir a imagem do seu governo. Depois lembrou que Roseana, Jackson Lago, e José Reinaldo Tavares fizeram o mesmo e com a mesma clínica. Ora, se as gestões passadas cometeram ilícitos, por qual razão a de Dino não poderia repetir o malfeito?

Ele esqueceu apenas que nos governos anteriores não existiam contratos de aluguéis, mas de prestação de serviços ambulatoriais. E mais: os serviços foram pagos. Agora, o pagamento é feito sem o uso do local.

Mas Flávio Dino passou a atacar de outra forma: a de que querem impedir que o povo tenha um Hospital de Traumatologia Ortopedia. Só muito óleo de Peroba, mesmo! Foi preciso a imprensa nacional denunciar o contrato e a não utilização do espaço. Só assim uma comissão da SES foi ao local olhar como andam as reformas e concluir que elas poderiam ter sido executadas em seis meses.

Mas uma coisa é bom destacar: o papel fundamental que a imprensa exerce.

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