O Ministério Público precisa denunciar e solicitar da Justiça do Maranhão que tome providências contra prefeituras que não estão honrando mais compromissos com o pagamento de folha de pessoal, com os fornecedores e prestadores de serviços, além de demitir funcionários, inclusive os concursados.

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Por irresponsabilidade dos gestores derrotados, servidores foram retirados da folha e prestadores de serviços foram informados de que nada receberão.Por irresponsabilidade dos gestores derrotados, servidores foram retirados da folha e prestadores de serviços foram informados de que nada receberão.
O clima de terror se instalou nas cidades em que os prefeitos não conseguiram se reeleger ou eleger seus candidatos. Em alguns casos, os gestores alegam que estão pagando débitos de campanha, em detrimento das pessoas. Sem contar que, em vários municípios, os serviços de limpeza de ruas deixaram de existir, além do fechamento de hospitais e postos de saúde.

Situação grave vivem os funcionários e fornecedores de Tuntum, que estão com três meses sem receber os salários e muitos já foram tirados da folha de pagamento, pelo prefeito Chico Cunha entender que não votaram em seu candidato. O sistema de Saúde de Tuntum é um caos, e o da Educação simplesmente não existe. Ali seria o caso de uma intervenção.

Em Fortaleza dos Nogueiras, a situação é semelhante, assim como em Coroatá, onde o prefeito não mais pagou os fornecedores e prestadores de serviços. Na cidade de Pinheiro, a situação de débitos é preocupante, como na maioria das cidades maranhenses.

Até mesmo aqui em São Luís as dívidas se avolumam e não se sabe como e onde prefeito João Castelo aplica os recursos, exceto agora na campanha eleitoral, com a compra de importantes apoios de lideranças políticas e comunitárias.

A Prefeitura de São Luís deve mais de R$ 3 milhões para as empresas que prestam serviços de vigilâncias nas escolas, tanto que os guardas cruzaram os braços. Proprietários da empresa que fez o fardamento escolar do município reclamam que ainda não receberam todo o dinheiro do que foi acertado.

A ausência dos pagamentos de funcionários, fornecedores e prestadores de serviços criarão sérios problemas para os futuros gestores, que assumirão o comando da cidades cheias de débitos e com suas receitas já comprometidas.

Seria, então, o caso do Ministério Público apurar o patrimônio de cada prefeito que sai – e de seus familiares. E, se preciso, pedir judicialmente a devolução daquilo que foi surrupiado.


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