Dilma Rousseff e Luis FernandoO Palácio dos Leões começou a montar o tabuleiro da sucessão estadual usando as mesmas táticas com as quais venceu todas as eleições majoritárias. O senador José Sarney sempre foi o jogador mestre nas estratégias para movimentar as peças na cúpula e principalmente nas bases.

A exemplo de tempos passados, o governo começa a reconstruir nas bases as alianças, unindo as alas contrarias nas cidades para o projeto maior que é a partida de 2014. As jogadas estão sendo miletricamente calculadas e certeiras.

Ao contrário de 2010, quando Roseana Sarney quase foi surpreendida pela oposição, no pleito que se avizinha a situação marchará unida, sem rachas e revigorada.

Os últimos lances estão sendo para alinhavar novas costuras e evitar que os remendos se abram no campo do governo. E, neste sentido, as jogadas estão trazendo resultados satisfatórios para o projeto do governo.

Em Imperatriz, por exemplo, as duas maiores forças políticas, prefeito Sebastião Madeira e o ex-prefeito Hildon Marques, além de Rosângela Curado e deputado Antônio Pereira caminham para o mesmo objetivo: a vitória do candidato do governo.

Aliás, na ampla maioria daquela região, prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e deputados estão em campos diferentes a da eleição regional, mas a torcida é pelo mesmo time no pleito estadual.

Chegando em Santa Inês, o cenário não é diferente. As alas, prefeito (Ribamar Alves) e ex-prefeito (Robert Bringel) estarão no mesmo rumo, assim como em Lago da Pedra com as duas maiores representações políticas da cidade, prefeita Maura Jorge e ex-prefeito Luiz Osmani.

O tabuleiro também vem sendo bem montado em Bacabal, com a possibilidade da união de todas as forças numa jogada coesa e exitosa para o candidato do governo.

Presidente Dutra é outro exemplo forte, com o prefeito Juran e a ex-prefeita Irene Soares. A mesma situação será vivida em Barra do Corda, com os Teles e o prefeito Eric Costa juntos no mesmo projeto.

Portanto, a união das bases é o que sempre fez o governo ganhar as eleições para governador no Maranhão. Elas se dividem no pleito local, mas no estadual, quando bem trabalhadas, como ocorre agora, a vitória fica mais próxima ou é fatal.

O quadro da sucessão estadual de 2014, por enquanto, é favorável ao presidente da Embratur, Flávio Dino. Mas isso tem explicação: desde 2011 só tem ele como candidato.

Faltava ainda o governo sinalizar quem seria o seu. E quando o sinal apontou para a direção do secretário de Infraestrutura, Luis Fernando, o cenário começou a sofrer alterações.

Por onde tem passado o ungido do Palácio dos Leões, as lideranças políticas estão indo ao seu encontro, resultando numa demonstração de força e prestígio junto aos líderes e, consequentemente, ao povo.

Por essa razão, as últimas pesquisas monitoradas pelo Palácio dos Leões e por alguns prefeitos, apontam o declínio da prefrência por Flávio Dino e o crescimento de Luis Fernando.

Foi assim na eleição presidencial de 2010, quando José Serra liderava a disputa faltando 15 meses do pleito. Quando Lula levou sua candidata ao país, o quadro foi se alterando e deu no que deu.

Aqui no Maranhão o cenário começou a ser modificado só com a arrumação das peças no tabuleiro. E olha que a partida ainda nem começou.


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